sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Arte
CowParede 2012

Completando seu décimo terceiro aniversário, a CowParade, o maior evento de arte ao ar livre do mundo, será realizado pela primeira vez em Santa Catarina

Em algumas cidades de Santa Catarina, muitas pessoas já devem ter visto esculturas de vacas coloridas expostas em diversas empresas e pontos conhecidos. Pois é, a CowParade está chegando a Santa Catarina, entre novembro de 2011 e janeiro de 2012, nas cidades de Florianópolis, Joinville, Blumenau, Balneário Camboriú, Lages, Criciúma e Chapecó. Segundo a coordenadora do evento, Carolina Barreto, a produção das vacas é de responsabilidade da organização, que vai disponibilizar ateliês em cada uma das cidades participantes. “Estão participando artistas plásticos, escultores, designers, publicitários, estilistas, grafiteiros, artistas amadores, fotógrafos, etc. A única exigência foi que o interessado tenha plenas condições de executar o projeto proposto”, explica. Depois de prontas, as vaquinhas serão leiloadas e 50% da renda arrecadada será revertida para entidades assistenciais catarinenses. “A vaca, elemento central da exposição, foi escolhida por ser um animal universalmente querido, além de representar coisas diferentes para pessoas diferentes ao redor do mundo, mas o sentimento comum é de carinho e simpatia”, comenta Carolina.

Itajaí/Balneário Camboriú
No total foram nove artistas de Itajaí e Balneário Camboriú selecionados para executar os projetos, mas nem todos o fizeram. Como foi o caso do Designer Gráfico e Artista Plástico, Fernando Pauler. O seu projeto, intitulado Memórias de um rio catarinense, remete a importância que o Rio Itajaí tem para cidade e toda a região do Vale do Rio Itajaí. Sua função econômica e cultural para o povo que construiu e constrói diariamente suas riquezas não conseguiu patrocínio. “Mandei meu projeto para a organização do evento, ele passou pelos críticos, foi aprovado, mas não consegui apoio de nenhum empresário da região”, comenta. Já a Diretora da Tedesco Marina e artista Juliana Tedesco dos Santos, o processo foi diferente, pois a marina também participará como artista e patrocinadora da vaquinha Jet Cow Ski. “A ideia surgiu pela possibilidade de desenvolver um projeto voltado ao mundo náutico. Nosso litoral é maravilhoso e nada mais justo do que uma vaquinha representando a náutica catarinense” conta a artista.

História
A primeira edição foi organizada em 1998, na cidade de Zurique, Suíça, dedicada a propagar a democratização da cultura. Após onze anos de sucesso e promovida em mais de sessenta cidades, a CowParade foi apreciada por mais de 150 milhões de pessoas ao redor do globo. No evento realizado em São Paulo, em 2005, foram expostas cerca de 90 vacas, assinadas por 74 artistas e visitadas por cinco milhões de pessoas. Contou com 50 patrocinadores e 600 inscrições de projetos de vacas para a seleção. Em Santa Catarina, a CowParade pretende explorar o potencial artístico regional, incentivando artistas locais e gerando visibilidade em um período em que o estado recebe turistas de diferentes origens, já que será realizada na temporada de Verão 2011/2012.

Box
Selecionados Cow Parede 2011
18º C. Tamochunas B. – Turiscow - Balneário Camboriú
28º Daniel Viecili - Cada um no seu Cowdrado - Balneário Camboriú
42º Estúdio Nagô – T- Boné Cow – Balneário Camboriú
38º Equipe Veasch – Ecowsistema - Balneário Camboriú
66º Jorge Schröder - Cow-onda - Balneário Camboriú
67º Jorge Schröder - Cow-Vindima- Balneário Camboriú
73º Juliana Wodtke Tedesco dos Santos - Jet Cow Ski - Balneário Camboriú
89º Luiz Fernando Pauler Flores - Memórias de um Rio Catarinense – Itajaí
109º Patrícia Woinarovicz / Giordan Hanemann Brustulin - Renda-se - Balneário Camboriú

Serviço
O que? CowParede 2012
Onde? Várias cidades de Santa Catarina
Quando? Temporada de verão 2011/2012
Informações: www.cowparadesc.com.br

FOTOS: DIVULGAÇÃO/DDC

Legenda1: O PROJETO intitulado Memórias de um rio catarinense, do artista Fernando Pauler



Legenda2: O PROJETO intitulado Jet Cow Ski, da artista Juliana Tedesco dos Santos
Ta na moda!
Case de pipoqueira vira sensação

Em menos de um mês, a Pipoca da Rô se tornou um sucesso e suas vendas aumentaram 80%

“Pipoca... aaaaaah! Cheiro de pipoca tá rolando no ar. Pipoca... uoooba! Comendo o dia inteiro esparramando no sofá”. Como já dizia Xuxa, quem não gosta de saborear uma pipoca quentinha? Foi pensando nisso, que a agência de publicidade Tempo Brasil lançou o slogan “Você já viu outdoor de pipoqueiro antes? E nem uma pipoca como esta”, em vários outdoors espalhados pelas cidades de Itajaí e Balneário Camboriú onde uma simples pipoqueira se tornou famosa e alvo de todas as mídias da região, inclusive na internet.

A sonhadora
Rosângela Rocha Souza, mais conhecida como Rô, nasceu em Curitiba, no Paraná e está em Balneário Camboriú há 22 anos. Há 19 anos, vende pipocas com seu carrinho no calçadão da Avenida Central, e possui outro ponto na Avenida Brasil há aproximadamente um ano. Casada e mãe de duas crianças, em menos de um mês realizou seu sonho e o mesmo já se tornou um sucesso. “Sonhava em um dia tornar o meu negócio público mesmo, e isso que aconteceu foi e está sendo fantástico”, comenta ela.

O sonho
Segundo Rosângela, a ideia toda foi da agência de publicidade Tempo Brasil. “Era isso que eu e meu marido queríamos e eles caíram do céu. Sabemos que uma campanha como está nos custaria muito dinheiro, então agradecemos cada minuto o trabalho que eles desenvolveram”, comenta. Em sua campanha, Rô teve reforma no carrinho, camisetas, outdoors, cartão fidelidade, redes sociais, convites para programas de televisão locais, dentre outras coisas, e tudo isto de graça. “É fantástico, fenomenal. Minhas vendas melhoraram 80% e estou até pensando em totalizar cinco carrinhos”, conta.

Redes Sociais
Rô diz que não conhece muito o mundo virtual, mas está ciente de que nas redes sociais: Twitter e Facebook, ela está fazendo o maior sucesso. “Tudo o que a agência coloca lá nesses sites passa pela minha aprovação e as pessoas vem até mim e comentam e eu acho fantástico”, diz ela.

Pitstop
Neste sábado, em frente ao Shopping Atlântico acontecerá um Pitstop com entrega de pipoca e cartão da Pipoca da Rô. “Quero convidar todo mundo para participar, na parte da tarde, e conhecer a famosa pipoca de Balneário Camboriú”, conclui Rô.


Serviço
O que? Pipoca da Rô
Aonde? Calçadão da Avenida Central, em Balneário Camboriú
Horários? Segundas, quartas e sextas-feiras, das 15h ás 20h. Sábados e domingos das 15h ás 21h30
Twitter? @PipocadaRo
Facebook? Pipoca da Rô


FOTOS: FABIELI KEHL/DDC
Legenda: Rosângela é pipoqueira há 19 anos
Cinema
Vida de ex- mendigo será contada na telona

A história de Paulo Roberto Pedreira de Souza será transformada em produção cinematográfica

O livro intitulado “De Mendigo a Milionário”, que conta a história de um homem nascido numa abastada família de produtores de café do norte do Paraná, consumido pela dependência do álcool, será contada em breve nas telas do cinema. Como no livro, o filme contará em detalhes a incrível história de superação, desde seu início até a dependência do álcool apresentada na infância por seu tio aos nove anos de idade.

Sinopse
O filme reproduzirá a traumática adolescência do jovem Paulo Roberto, exposto à derrocada do império cafeicultor de sua família, a dependência alcoólica de seu pai e a fatídica morte por atropelamento, além dos presenciados suicídios de sua avó e de sua mãe. Também será relatada sua passagem pela Marinha Mercante, onde navegou pelo mundo e absorveu as mais variadas culturas, sentimentos e anseios, que lhes ajudaram a forjar a grande caixa de lembranças e desejos onde guarda, com extremo cuidado, o grande amor que tem pela palavra escrita, pela poesia e pela literatura. Na sua trajetória pela vida, Paulo Roberto conviveu com o álcool, a bebida que destruiu a sua família nos idos da rica Londrina do café, e o transformou em mendigo, que caiu e levantou por inúmeras vezes. Em abril de 2004, abandonou a bebida com a ajuda dos Alcoólicos Anônimos, e permaneceu firme em seu ideal até então. Em 2008, lançou seu primeiro livro – De mendigo a Milionário –, onde relata a tristeza da dependência do álcool e a belíssima história de superação. Para Paulo Roberto Pedreira de Souza, o motivo que o levou a produzir o filme a partir de seu livro, se deu pela importância do tema. “Os livros no Brasil ainda não conseguem atingir todas as classes sociais, e o que mais importa para mim é passar a mensagem ao maior número possível de pessoas. É mostrar ao mundo que o alcoolismo é uma droga fatal e sem cura, e que a drogadição leva seu portador a morte, se não tratada dia após dia”.

Biografia
Paulo Roberto Pedreira de Souza, natural de Londrina - PR, nascido em 29 de julho de 1961, é um homem trabalhador e cidadão de Balneário Camboriú - cidade turística, situada no Litoral Norte do Estado de Santa Catarina. Atualmente exerce o cargo público de Diretor do Departamento de Resgate Social / Migração em Balneário Camboriú, sendo também membro da Academia de Letras de Balneário Camboriú .


Serviço
Mais informações com Paulo Roberto Pedreira de Souza, (47) 8883-7594



FOTO: DIVULGAÇÃO/DDC
Legenda: Traumas na infância trouxeram consequências terríveis
Exposição
“Palimpsexto”

Seis obras criadas com diferentes suportes artísticos, como fotografia, desenho, pintura, instalação e arte digital

A mostra “Palimpsexto” reúne trabalhos de seis artistas mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade do Estado de Santa Catarina. André Rigatti (PR), Andréa Bertoletti (PR), Audrey Hojda (SP), Gleyce Cruz (PR), Lilian Barbon (SC) e Silvia Teske (SC) integram a mostra, que segue até o dia 17 de novembro.

A exposição
Conforme os organizadores da mostra, o que une os artistas é o mesmo desejo de materializar o pensamento imaginativo proveniente das lembranças, sensibilidades e percepções que proliferam incessantemente através de imagens e formas. De acordo com a professora Doutora do PPGAV, Rosângela Cherem, Palimpsestos (com a letra s) é um tipo de registro sobre pergaminho, sempre sujeito a rasura e reaproveitamento, apagamento e reutilização, sobreposição e alteração. “Não é o suporte, mas uma espécie de aproveitamento que se faz do mesmo, embora acabe por transformar o próprio material”, esclarece. Cherem destaca que o procedimento é bastante apropriado à produção do grupo que está sempre sujeita a novas combinações, usos, apropriações e destinos.

Conheça um pouco mais as obras de cada artista
- André Rigatti utiliza da pintura para propor conexões entre camadas, tornando visível o processo anterior que demarcava territórios superfície por sobre onde eram plasmados atos, sentidos e experiências;
- Andréa Bertoletti, fez com que através da projeção de um vídeo composto de imagens de texturas em movimento captadas do chão sobre um painel de sapatos, suscitam lugares percorridos e estimula múltiplos sentidos;
- Depois surge a “Série para TV: Desenhos de Contenção”, trabalho apresentado pela artista Gleyce Cruz, que impõe ao espectador uma relação de contenção: tempo-espaço proposto pela fruição de cada desenho.
- A obra “Não tem começo, não tem fim” de Audrey Hojda, traz uma série de seis desenhos de dimensões variadas e um texto escrito, com desenhos de cadeiras, sofás e poltronas de diferentes épocas.
- Trabalhando autor-retrato fotográfico, Lilian Barbon utiliza-se de uma dupla-exposição, aparecendo um eu que salta da superfície, que escapa pelas fendas, por entre os dedos.
- É também através de sobreposições que a obra “TRANSPOSIÇÕES – Narrativas Circunstanciais” de Silvia Teske investiga as diversas relações da imagem e da palavra.

Serviço
O que? Exposição “Palimpsexto”
Onde? Casa da Cultura Dide Brandão
Quando? Segue até o dia 17 de novembro

FOTO: DIVULGAÇÃO/DDC
Itajaí-mirim
Parceria ajuda a recuperar mata ciliar

Rio Itajaí-mirim teve sua margem danificada com a enchente de setembro e agora está sendo recuperada, novamente

Itajaí – Uma parceria entre o Viveiro Fazenda Nativa, o Semasa e acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) está ajudando na preservação das margens do leito do rio Itajaí-mirim. O local, que já havia sido recuperado no ano passado, foi um dos mais atingidos pela enchente de setembro último e teve a mata ciliar devastada pela correnteza da água. Para recuperar o local e proporcional a preservação do leito, somente o plantio de novas árvores na sua margem, atividade que iniciou no último sábado quando colaboradores do Viveiro, do Semasa e acadêmicos voluntários estiveram reunidos para um dia de plantio. A ação durou todo o dia e levou cerca de 70 pessoas até a “Comunidade Japonesa”, próximo a barragem do Semasa, localidade onde as árvores estão sendo plantadas.
Munidos de enxadas, pás, cavadeiras e boa vontade, eles plantaram cerca de 100 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, todas cultivadas no Viveiro Fazenda Nativa e que têm função específica de manter a preservação de áreas de preservação permanente. Segundo um dos organizadores, Thiago Braggamini, o movimento serve como incentivo. “Queremos despertar a consciência das pessoas para o cultivo de plantas e a não destruição das mesmas”, comenta.

MATA CILIAR
Mata ciliar é a formação vegetal localizada nas margens dos nos, córregos, lagos, represas e nascentes. Considerada pelo Código Florestal Federal como "área de preservação permanente", com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a largura do rio, lago, represa ou nascente.

PREJUÍZO
A ausência da mata ciliar faz com que a água da chuva escoe sobre a superfície, não permitindo sua infiltração e armazenamento no lençol freático. Com isso, reduzem-se as nascentes, os córregos, os rios e os riachos. A mata ciliar também é uma proteção natural contra o assoreamento, que é o caso do leito do rio Itajaí-mirim. Sem ela, a erosão das margens leva terra para dentro do rio, tornando-o barrento e dificultando a entrada da luz solar, o que prejudica a captação de água para tratamento.




FOTO: FABIELI KEHL/DDC
Legenda: VOLUNTÁRIOS Cerca de 100 pessoas participaram do plantio de árvores
FOTO: FABIELI KEHL/DDC

ANIMAÇÃO Bonecos já se apresentam na Marejada há seis anos







Tradição
Gigantes Papa Siri

Bonecos gigantes já são tradição nas edições da Marejada e divertem o público

Itajaí – Como já é tradição há pelo menos seis anos, os bonecos gigantes que encantam as edições da Marejada são uma iniciativa da Escola de Samba de Itajaí, Michel Currú. Segundo o padrinho da escola, o professor Jean Reinert, o objetivo das apresentações é divulgar e arrecadar dinheiro para a escola de samba. “Na década de 40, descobrimos que esses bonecos apareceram aqui em Itajaí, e ai no ano de 2006, ainda quando éramos apenas um bloco de carnaval, tivemos a ideia de criar os bonecos”, comenta. A apresentação é acompanhada do Bonde do Portuga.

Os bonecos
Segundo Reinert, todos os 12 bonecos que hoje fazem parte da escola de samba inspirados em personagens folclóricos de Itajaí, que são conhecidos em seus bairros, mas não popularmente entre todos da cidade. “Temos aqui uma senhora tradicional que era dona de bar, o próprio Michel Currú que dá nome a escola. Bom, começamos com cinco e agora já temos 12. A cada ano aumentamos esse número, dependendo da verba da escola”, conta. No total são 12 pessoas envolvidas das apresentações e que movimentam os bonecos.

Planos
A cada apresentação nas edições da Marejada, Reinert percebe que as pessoas gostam e participam. São feitas uma ou duas apresentações por dia. Para ele, já virou tradição. “A ideia para o ano que vem é que sejam feitas mais apresentações durante todos os dias de da festa. Já é consagrado e todos gostam e dançam com os bonecos, até as crianças”, conclui.
Reinauguração
Hospital Ruth Cardoso é entregue à comunidade

Inaugurado em 2008 ele estava fechado. Na segunda-feira,a primeira equipe de médicos já começou a atuar e atender a comunidade no bairro dos Municípios

Baln. Camboriú – As 7h da manhã de segunda-feira, dia 10, a primeira equipe de médicos começou a atuar no “novo” hospital de Balneário Camboriu, o Hospital Municipal Ruth Cardoso. Inaugurado em 2008, a unidade de saúde ainda não estava prestando atendimentos. Segundo o secretario de Saúde da cidade, José Roberto Spósito, o passado serviu para mostrar que estamos vivos, depois de todas as batalhas, e com uma vitória muito importante. Hoje, a cidade recebe um hospital de baixa e média complexidade, mas ele garante que, aos poucos, será transformado em uma unidade hospitalar de alta complexidade. “A estrutura está aprovada e o hospital sai da clandestinidade e se transforma em uma verdade, legalmente instituído. A resposta virá de que aqui se fará uma medicina com respeito aos seres humanos”, comenta.
O prefeito Edson Renato Dias, o Piriquito, emocionado, falou que para chegar até aqui foi difícil, e o que será feito e o que vai acontecer daqui pra frente é consequência. “Já estamos satisfeitos com o resultado, e principalmente com o apoio do governo do Estado. Lá atrás, não encontramos apoio, só encontramos farpas. Herdamos este hospital com R$ 20 milhões em dívidas e hoje o entregamos para nossa comunidade”, conclui. O presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Orlando Angioletti, definiu a data como um marco que jamais sairá da memória de toda a região. “A partir de hoje, a saúde pública da região se transforma para melhor, é um momento mágico e histórico para Balneário Camboriú”, conta.

Cruz Vermelha
O presidente da Cruz Vermelha, Valmir Moreira Serra Junior esteve na solenidade, e destacou que a entidade que está atuando no Ruth Cardoso é internacional. “Sinto-me na obrigação de dizer ao povo que até chegar a este momento não foi fácil. Foram mais de 15 meses estudando formas para que esta unidade saísse do papel. A Cruz Vermelha, em seus 102 anos de atuação, irá lutar para transformar esse hospital, um padrão para o mundo”, completa.

Estado
Representando o Governador Raimundo Colombo, esteve presente no evento o Secretario Estadual de Saúde, Dalmo Claro de Oliveira. Conforme ele, a saúde em Santa Catarina tem evoluído, e já avançou muito, mas ainda existem desafios crescentes. “Este hospital veio para preencher uma lacuna na saúde de Balneário Camboriú. O Estado vai colaborar e participar com a gestão e os custos desta unidade”, salienta.

1º nascimento
Foi confirmado também, que na manhã de segunda-feira, aconteceu o primeiro nascimento no Hospital Ruth Cardoso. Daniele Morais deu a luz a uma criança, mas ainda não foram informados o horário e o nome do bebê.

Comunidade
Prestigiando a entrega do “novo” Ruth Cardoso, se fez presente um número considerável de munícipes, funcionários públicos e alunos do CAIC Ayrton Senna da Silva, localizado no bairro dos Municípios. Muitos moradores, principalmente do bairro onde está instalado o novo hospital agradecem e comemoram a unidade de saúde. “Acredito que vai ser muito melhor, mais uma opção de escolha na saúde do município. Só no Santa Inês eles não estão dando conta”. Gisele Boaventura Murara, Funcionária Pública. “O Ruth Cardoso é uma conquista para a comunidade. Há muito tempo já se esperava por isso. O Santa Inês que presta serviços para o município já não estava atendendo a demanda. Estamos muito contentes”. Felisa Hernandes, Funcionária Pública. “O hospital é a melhor coisa que vai existir aqui no nosso bairro. Moro aqui há 16 anos e com certeza, vai mudar totalmente, melhorando 100% a saúde do município”. José P. da Silva, Motorista.

FOTO: FABIELI KEHL/DDC

ABENÇOADO Hospital Ruth Cardoso é reinaugurado e entregue para a comunidade na manhã de ontem
Dia de Finados
Data é marcada pela saudade

A quarta-feira foi marcada por homenagens e orações de familiares e amigos às pessoas que já se foram

Itajaí – Todo ano no dia 2 de novembro, em grande parte do mundo, é o dia dos mortos, o dia em que milhares de pessoas vão aos cemitérios ou outros locais onde se lembram dos seus entes queridos que se foram. Os cemitérios de Itajaí permaneceram lotados durante todo o dia, quando familiares e amigos reservaram algumas horas para ficar ao lado de quem já se foi, através das lembranças. Muitas flores e velas enfeitaram os túmulos. Na maioria dos cemitérios, tanto os públicos, quanto os particulares houve celebração de cultos e missas durante todo o dia. A movimentação deste ano começou ainda na segunda-feira, e a Coordenadoria de Trânsito (Codetran) de Itajaí montou a Operação Finados e aumentou a fiscalização do trânsito na região. Ontem, para controlar a grande movimentação, foram mobilizados 25 agentes durante o dia em todos os cemitérios.

Homenagens
Para a dona de casa, Otília Lima, a celebração do Dia de Finados é importante, pois aproxima e transforma as pessoas. “Quando chega perto desta data, e até mesmo hoje, as pessoas ficam mais sensibilizadas, mais humanas, e quem não pratica nenhuma religião vem e conversa, e reza, e agradece”, comenta. As irmãs Tereza, Erondina e Sebastiana do Nascimento foram visitar os túmulos dos pais, que já faleceram há mais de 25 anos. “Vir até o cemitério, principalmente em um dia como hoje significa homenagear as pessoas queridas que já se foram. Não devemos homenagear só em vida mas sim após a morte, acredito que eles sabem que estamos aqui, principalmente quando temos pais, irmãos, eles sentem”, comenta dona Tereza. A empresária Laura Moraes é de Curitiba, no Paraná, mas teve que vir até Itajaí devido ao seu trabalho. Segundo ela, não poderia deixar de comparecer ao cemitério para rezar pelos seus entes queridos. “Não preciso necessariamente estar lá, onde eles estão enterrados. A força da minha fé e das minhas orações com certeza chegará até eles”, conta emocionada.

Origem
As homenagens aos mortos na Igreja Católica começaram no ano a partir do ano 998 d.c no Mosteiro beneditino de Cluny na França, onde o abade Odilon, ou Odílio, determinou que os monges rezassem por todos os mortos, conhecidos e desconhecidos, religiosos ou leigos, de todos os lugares e de todos os tempos. Após quatro séculos, o Papa, em Roma, na Itália, adotou o dia 2 de novembro como o Dia de Finados, ou dia dos mortos, para a Igreja Católica. No Brasil, este costume foi trazido pelos portugueses, onde as igrejas e os cemitérios são visitados e têm missas encomendadas, os túmulos são decorados com flores, e milhares de velas são acesas.


FOTO: FABIELI KEHL/DDC

FAMÍLIA As irmãs se encontraram no túmulo de seus pais para homenageá-los e presenteá-los com velas e flores