quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Meu TCC

Coloco a disposição de quem tiver interesse, o meu Trabalho de Conclusão de Curso. Uma grande reportagem impressa intitulada:

REFÉNS DO PENSAMENTO: A OBSESSÃO
Grande Reportagem Impressa sobre a vida das pessoas com Transtornos Obsessivos Compulsivos




É só acessar os links abaixo

Reportagem

Projeto

Boa Leitura!
A partir de agora vocês irão acompanhar algumas matérias que fiz enquanto trabalhava no Jornal de Navegantes. Tenho muito a agradecer ao Renato o aprendizado adquirido neste tempo.

No verão, cuide bem de quem protege você

Sol de verão castiga a pele e exige cuidados dobrados

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, os cuidados com a pele no verão precisam ser diários, mesmo quando não estamos na praia ou piscina. De acordo com a farmacêutica Ana Paula Ricobom, no verão, a incidência dos raios solares na terra são maiores, e isso requer cuidados dobrados com a pele. “Os principais raios que incidem na terra são UVB, que são mais fortes no verão, facilitando o aparecimento de queimaduras; e os raios UVA, que danificam a elastina e envelhece a pele e está presentes o ano inteiro, por isso a importância indispensável do uso de protetores solares em todas as estações”, diz Ana.
O modo como tomamos nosso banho diário também influencia muito o cuidado com a nossa pele. Ana Paula explica que é comum no verão que a pele fique mais ressecada, pois a exposição solar é mais freqüente. “Então nesta estação do ano recomendam-se banhos com temperaturas mais baixas, pois isso evitará o ressecamento da pele e conseqüentemente outras complicações”, completa ela.
E se a proteção solar é tão importante, cuidados como a hidratação e limpeza da pele também são indispensáveis. Para Ana os hidratantes são essenciais no verão, pois são eles juntamente com o protetor solar que vão proteger e regenerar a barreira da pele evitando o ressecamento excessivo. “Na farmácia de manipulação temos vários ativos que auxiliam na hidratação e na prevenção. O dermatologista poderá indicar hidratantes com os melhores ativos disponíveis na farmácia de manipulação que vão suprir a necessidade de cada tipo de pele”, diz a farmacêutica.
Mas cuidar da pele também requer cuidados de dentro para fora. Ana Paula comenta que Cápsulas de Polipodium leucotomos, Green tea, beta-caroteno auxiliam na proteção, pois agem como potentes antioxidantes. “O uso dessas substâncias forais não permitem a suspensão do uso diário do filtro solar, porém a associação de filtros solares tópicos e orais intensificam a proteção contra os efeitos nocivos do sol, principalmente em pacientes portadores de patologias causadas ou agravadas pelo sol”, diz ela.
Ana Paula explica que os horarios mais apropriados para a exposição ao sol sao antes das 10 horas da manha e depois das 16 horas da tarde. Quem não respeita essas regras e abusa do sol, pode ter consequências graves. “É muito comum no verão aparecerem queimaduras, manchas, envelhecimento precoce, e rugas. Porém, a doença mais grave é o cancer de pele, e todos esses problemas podem ser evitados com um unico produto, o protetor solar”, comenta ela.
Para encerrar, a farmacêutica deixa um conselho para os munícipes. “O importante é termos consciência da prevenção, pois é mais fácil prevenir uma doença, do que tratá-la, e isso quando ainda tem cura. Então o protetor solar é essencial, em qualquer idade, sexo. Não é necessário se expor ao um sol intenso para ter um bronzeado bonito, isso pode ser obtido ao poucos nos melhores horários já citados, e o bronzeado pode ser mantido com bons hidratantes”, conclui ela.

Horário de Verão

A conscientização nesta época é importante para que a população economize em energia

O horário de verão se estenderá até o dia 20 de fevereiro de 2011. Segundo o pesquisador responsável pelo laboratório de Eficiência Energética da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Raimundo Celeste Ghizoni Teive, o ajuste no horário não visa conscientizar a população, mas sim busca reduzir a coincidência de consumo. “O consumo, tanto residencial, comercial, industrial ou iluminação pública, no horário de maior pico, que é o chamado horário de ponta (das 18h30 as 21h30), deve ser mais aproveitado através da luminosidade natural ao fim do dia”, explica ele.
Na prática, o adiantamento do horário em uma hora diminui o carregamento nas linhas de transmissão, subestações e nos sistemas de distribuição, de forma que, o atendimento em épocas de maior consumo ocorra com maior eficiência.
>Dificuldade
Para Raimundo, no horário de ponta, não se consegue atender todos os consumidores apenas com geração hidrelétrica, a qual é mais barata por ser produzida pela força da água. Então é necessária também a geração de energia termelétrica, proveniente da queima do carvão e do gás natural, a qual é mais cara e causa mais poluição. “Reduzindo-se o consumo de energia na ponta, reduz-se também a produção de energia proveniente das termelétricas, trazendo benefícios ambientes e econômicos. No último horário de verão teve-se uma economia de 30 milhões de reais”, completa o professor.
O horário de verão é válido para as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país. Segundo o professor, as regiões mais próximas à linha do Equador (norte e nordeste) não apresentam diferença de luminosidade natural significativa durante o ano, não justificando a adoção desta política.
>Economia
Em todas as regiões onde foi aplicada a medida, contabiliza-se uma redução medida na demanda de aproximadamente 4,5%. “Este número é equivalente a metade da carga de Florianópolis no horário de ponta, durante o horário de verão”, explica Raimundo.
>Conscientização
Raimundo conclui explicando que as pessoas têm que estar conscientes de que a produção de energia elétrica é um processo complexo e caro. O uso racional de energia elétrica é fundamental para minimizar impactos ambientais, futuros black-outs e racionamentos. “Devemos evitar desperdícios e ao comprarmos equipamentos, procurar aqueles mais eficientes (selo PROCEL). No caso de iluminação, utilizar lâmpadas fluorescentes compactas ou de LEDs”.

O perigo da obesidade em animais de estimação

Muitos não sabem, mas o risco mora dentro da nossa própria casa

Poucos sabem que os maus hábitos alimentares dos seres humanos também têm influenciado a dieta de seus animais de estimação e os motivos para o problema são diversos.
Segundo a médica veterinária Ana Paula Peters a estimativa de obesidade dos animais no Brasil é grande. “Os motivos para que isso aconteça é que devido ao fato de termos humanizado demais o nosso cãozinho ou gatinho, estamos lhes proporcionando os nossos hábitos alimentares, superalimentando-os e não os estimulando a atividades físicas”, explica a doutora.
Caso não seja tratada a doença, contribui a médio e longo prazo, para o surgimento de problemas ósseos, devido à sobrecarga na coluna e pernas do animal. “Um animal obeso pode apresentar tanto doenças cardiovasculares quanto doenças endócrinas, como a diabete, por exemplo,”, diz Ana Paula.
Um animal pode ser considerado obeso quando estiver com mais de 40 % acima do peso corpóreo “ideal”. O médico veterinário Samuel Vianei Paganelli explique que independente da ração usada, o animal pode vir a engordar da mesma maneira. Ele explica que devemos ter o cuidado de dar a quantidade correta e a qualidade da ração também é de suma importância para a saúde do animal. “Temos que ficar atentos a predisposição genética, assim como nos humanos, bem como problemas metabólicos, como hipotireoidismo e diabete”.
Atrás de cada embalagem de ração existem prescrições do fabricante do produto. Para Samuel o correto é avaliarmos cada caso para ver se as quantidades e o tipo de ração são adequados para este animal, pois existem no mercado rações específicas para cada raça e idade.
O veterinário diz que seria correto dar a ração certa para cada raça, mas as mesmas esbarram um pouco no preço. “O correto é darmos uma ração de qualidade. Sempre devemos consultar o Médico Veterinário, que este indicará a melhor ração para o animal”, diz Samuel.

Cuidar de um animal de estimação custa tempo e dinheiro

Um médico veterinário é o primeiro passo para seu animal ter uma vida saudável

Ter um animal estimação em casa é uma das coisas mais gratificantes da vida. Ele nos faz companhia, preenche o vazio da solidão e aguça em você a sensibilidade e a solidariedade.
Mas o que grande parte das pessoas não sabe é que manter um animal de estimação requer cuidados e alguns gastos. De acordo com a médica veterinária Ana Paula Peters, no momento que adquirimos um animal, devemos nos preocupar com a origem dele. “Procurar saber quais são os seus antecedentes e se os seus pais receberam os devidos cuidados, como vermifugação e vacinações adequadas”, diz ela.
Muitas vezes compramos ou adotamos um animal ainda filhote. Ana Paula alerta que para tomar as devidas precauções, devemos procurar a orientação de um médico veterinário. “Só ele poderá indicar como proceder no manejo do filhote e quais as vacinas mais indicadas para cada caso”, explica a médica.
Para nos auxiliar nestas tarefas, existem os Pet Shops. O estabelecimento reúne profissionais qualificados para orientar, da melhor maneira possível, como cuidar do seu bichinho, desde a alimentação até a higiene do mesmo, além dos cuidados médicos necessários.
>Despesa
O crescente aumento do preço da ração para os cães tem deixados os proprietários em alerta em relação ao custo necessário para manter os animais. A veterinária salienta que hoje no mercado existe uma variedade de rações, e que devemos tomar cuidado em que fase de vida nosso animal se encontra. “Procurar sempre encontrar uma ração de filhote para animais que se encontram em fase de crescimento. Além disso, existem rações específicas para cada raça e de acordo com as suas características e necessidades”, diz Ana Paula.
>Cuidados
Mas não é só de comida que um animal vive. Ele precisa de conforto, carinho e atenção. Os equipamentos necessários precisam estar à disposição dos proprietários e dos filhotes, como por exemplo, uma casa, ou cama onde seu animal possa dormir; coleira e guia, para passeios; tigelas para água e comida; escova e pente para higienização diária, além dos brinquedos, como por exemplo, uma bola para você pode interagir com seu cãozinho.
>Responsabilidade
Ana Paula ressalta que em primeiro lugar devemos nos lembrar da posse responsável, ou seja, ao adotar um animal todos devem ter em mente que não se trata apenas de um objeto, mas sim, um ser vivo. “Eles dependem totalmente de nós, pois somos responsáveis pelo seu bem estar, suprindo as suas necessidades básicas. Portanto, temos ter a consciência de que eles não são “bens descartáveis”.

O transporte de animais em automóveis precisa de cuidados

Aprenda a tomar as medidas certas para um passeio saudável

Muitas pessoas apreciam passear de carro com seus bichinhos de estimação. Mas o que a maioria não sabe é que o transporte de animais domésticos em automóveis deve satisfazer algumas regras, garantindo tanto a segurança do motorista e dos passageiros quanto à do próprio animal.
Ao transportar animais, sejam cães, gatos ou qualquer outro, a população deve levar em consideração as normas de direção defensiva. A Médica Veterinária Ana Paula Peters diz que o transporte indevido dos animais pode causar acidentes de impacto, pois tira toda a atenção do motorista no trânsito.
>Risco
Outro fator perigoso, ao ocorrer uma brecada brusca, o animal pode ser arremessado contra os ocupantes do veiculo. Ana Paula comenta que em acidentes desse tipo, o animal não sendo transportado de forma adequada, dependendo do tipo de colisão, pode fraturar membros, coluna, apresentar quadros de hemorragias. “Os animais correm os mesmo riscos que podem acontecer com uma pessoa”, explica a doutora.
São vários os riscos de transportar um animal pela janela do carro. A doutora explica que em primeiro lugar ele pode pular para fora, numa distração do proprietário, e em segundo o fato de o animal estar em contato direto com o vento, o que pode causar problemas oculares e resfriados. “Para transportarmos dentro do município já existem cintos de segurança adequados para cada cãozinho, além de cadeirinhas próprias para isso”, comenta a veterinária.
Segundo a médica, alguns animais não aceitam serem transportados, ficando bastante agitados, estressados e podendo apresentar enjôos. “Nestes casos recomendamos o uso de antieméticos e alguns casos, sob supervisão médica veterinária o uso de tranqüilizantes”, comenta Ana Paula.
>Burocracia
Hoje em dia, para o transporte de animais domésticos, a instrução normativa não gera grandes mudanças aos proprietários de animais. Ana Paula explica que é necessário um atestado de saúde emitido por um médico veterinário e que o animal esteja com o quadro de vacinação completo e em dia.

Automedicação pode danificar a saúde visual

O uso impróprio de colírios pode acarretar resultados sérios para a visão.

Os olhos, assim como a pele, são órgãos que ficam expostos e também sofrem com as mudanças climáticas, por isso os cuidados precisam ser dobrados. O tempo seco e o calor provocam sensações que se tornam desconfortáveis, como vermelhidão e irritação.
>Fatores
O oftalmologista da Clínica Oftalmos, Andresson Péricles Figueiredo, diz que existem centenas de doenças oculares. “Algumas condições sistêmicas como diabetes e hipertensão podem causar baixa de acuidade visual e as doenças reumáticas (das juntas) podem causar problemas nos olhos”, explica ele. Fatores como envelhecimento, herança familiar, falta de cuidado com os olhos, acidentes, etc., também podem desencadear problemas.
Andresson conta que entre as doenças mais típicas, estão as causadas por bactérias e vírus que podem acarretar conjuntivites. A toxoplasmose também entra nessa lista, pois resulta em uma infecção no interior do olho, comprometendo a visão para sempre. A catarata e a glaucoma são mais comuns a partir dos 50 anos de idade. “Os sintomas podem ser irritação ocular ou baixa de visão, depende do problema”, completa Figueiredo.
>Tratamento
Quanto ao tratamento, o oftalmologista conta que o uso de lubrificantes oculares é muito comum nesta época do ano, mas chama a atenção para o fato de que usar qualquer tipo de colírio sem orientação médica é um risco para a saúde ocular, ainda que seja um medicamento simples. “Cada remédio seve para uma determinada condição do olho. Colírio não é uma aguinha qualquer, mas remédio. Se usado sem critério, pode prejudicar ainda mais o paciente”, diz ele. E completa que os colírios são medicamentos e como tal servem para tratar doenças. Necessitam ser usados exclusivamente com orientação médica.
O doutor esclarece ainda, que mesmo aqueles colírios para deixar os olhos branquinhos podem ter efeito colateral e provocar alterações na pressão arterial. “Eles não devem ser usados. São colírios que maquiam uma condição ocular, sem tratá-la. Além disso, podem prejudicar os olhos, causando até mesmo maior vermelhidão com o tempo, além de alergias, olhos ressecados, etc.”.

O relacionamento entre a criança e o animal de estimação

Entenda que esse contato é saudável e ajuda no desenvolvimento de seu filho

Uma situação muito comum é a presença de um animalzinho de estimação em nossa casa. E como não poderia deixar de ser em contato com tudo e com todos em nossa família. As crianças que convivem junto com animais de estimação apresentam muitos benefícios.
De acordo com o Médico Veterinário Danilo Aires Chiminelli Junior, os pets trazem benfeitorias variadas para as crianças. Começando pelo aspecto de desenvolvimento motor, ao brincar com os cães as crianças tentam engatinhar e/ou andar. O aspecto cognitivo em saber qual a intensidade da brincadeira, do carinho. Já no emocional elas desenvolvem senso de responsabilidade e afetividade.
Mas os animais também colaboram muito como forma de terapia ocupacional ou de outras doenças. “Em especial, por exemplo, na utilização de cavalos no tratamento de deficientes físicos (hipoterapia) ou ainda de cães para crianças com distúrbios comportamentais (cinoterapia)”, completa ele.
>Observação
Danilo ressalta que cada caso tem seu próprio destino, como por exemplo, crianças na faixa etária de um a quatro anos. Esse grupo não é apto para um contato indiscriminado com cães, pois não sabem ainda a maneira certa de interagir e conseqüentemente, podem ser mordidos, machucarem o animal ou se contaminarem com fezes e outras excreções. “Esse é um assunto de caráter multidisciplinar e que precisa da supervisão de um medico veterinário, do pediatra de seu filho, e ainda da atenção dos pais para avaliação da escolha certa do animal para cada situação”, explica o médico.
>Cuidados
Danilo lembra que é imprescindível procurar um médico veterinário de confiança para que se façam os protocolos de vacinação, desverminação, e para que o mesmo informe sobre os hábitos de higiene de seu animal de estimação para que essa interação possa ser a mais saudável possível. “Lavar sempre as mãos após o contato com seus animais é um habito simples e que também previne a transmissão de muitas doenças. Ter um local adequado para seu animal fazer suas necessidades e um destino apropriado para essas excreções também é muito importante. Ah! Lembre-se sempre que nem todos os animais são para se acariciar, abraçar e mesmo dormirem junto”, explica Danilo.

Animais também sobrem com problemas de pele

Falta de cuidado dos donos pode causar sérios danos aos bichinhos

Eles são dóceis, companheiros, divertidos e brincalhões. Os cachorros são considerados os melhores amigos do homem, bem puderam, pois geralmente estão presentes na maioria das situações, junto de seus donos. Muitas vezes nos fazem companhia, geralmente como estamos doentes e passamos a maioria do tempo sozinhos. Mas nem sempre eles estão 100% saudáveis. Animais de estimação também sofrem com problemas de saúde.
A dermatologia veterinária é um segmento que cresce a cada dia. De acordo com o Médico Veterinário, especialista em clínica médica felina e cursando especialização em dermatologia veterinária, Danilo Aires Chiminelli Junior, um dos sinais mais freqüentes relacionados aos problemas de pele é o prurido, que é a coceira. “Esse prurido por sua vez pode ter diversas origens, desde problemas infecciosos, como fungos e bactérias; parasitários, como pulgas e carrapatos; e principalmente relacionados com alergias de pele, como a atopia, urticárias, entre outras”, completa ele.
Atualmente, cerca de 60% dos problemas de pele relacionados com prurido, se origina em problemas alérgicos. Por sua vez, pode desenvolver diversas doenças, como a trofoalergenos, que são partículas contidas nos alimentos; a aeroalérgenos, que são partículas presentes nos aerosóis, exemplo nos perfumes; insetos ou ainda substâncias ou materiais que entram em contato direto com a pele.
>Tratamento
Para o tratamento de todas essas doenças, Danilo aconselha que os proprietários procurem médicos veterinários especialistas no assunto, e que possuam equipamentos adequados, como microscópio, por exemplo. “O dono do bichinho evita assim, gastos com medicação que não tenham efeito, prejuízos a saúde de seu animalzinho por medicações indevidas e economia de tempo até que seu pet possa estar sadio novamente e voltar ao convívio normal com a família”, completa ele.
>Precauções
Muitas vezes nem percebemos, mas somos os causadores de todas essas doenças em nossos animais de estimação. Danilo ressalta que hábitos de higiene adequados são medidas aconselháveis e que minimizam e muito o aparecimento desses problemas. “Banhos freqüentes, a utilização anti-pulgas e carrapatos e uma boa alimentação, são medidas básicas a serem tomadas pelos proprietários”, conclui ele.

MMA: uma luta com respeito

Um esporte que também transforma a consciência das pessoas

Parece incrível, mas na luta de Vale Tudo, nem tudo vale. Há regras, por isso hoje a luta é mais conhecida como Mixed Martial Arts. Trata-se de uma junção de artes marciais em que os lutadores não precisam seguir um estilo específico de luta. Os lutadores treinam variadas modalidades, e dentro do octógono - ringue de luta, mostram toda a sua habilidade de anos de treinamento.
É considerado um bom lutador aquele que domina os principais golpes e sabe aplicá-los no momento certo. Para o empresário e professor de artes marciais, Franklin Jansen, de 35 anos, a concentração é uma das maiores armas na hora de uma luta. “Quando eu entro no octógono, a emoção é indescritível, mas se não houver uma concentração antecipada, o show não acontece”.
A maioria dos lutadores sempre busca inspiração em outros atletas para começar a pratica do esporte. Franklin começou a lutar jiu-jítsu quando conheceu o trabalho de Roice Gracie. Para quem não sabe, Gracie é a maior família de lutadores brasileiros, originários de Belém do Pará. No final da década de 1990, atingiram grande público com os campeonatos de Vale Tudo e depois ficaram conhecidos pelos campeonatos de MMA, onde vários integrantes foram campeões.
O MMA tem como finalidade o desenvolvimento físico e psicológico do homem, assim como prepará-lo para a defesa própria a qualquer tipo de agressão. Trabalha muito com a confiança e a auto-estima de cada competidor. Para o professor, o medo na hora de cada luta é inevitável. “O cara que diz que não sente medo está mentindo, pois o medo é inerente ao ser humano. Todo mundo tem medo, medo de morrer, medo de se machucar. Se não houver o medo, não tem graça a luta”.
>Iniciante
Franklin Jansen indica para quem quer começar a praticar artes marciais, principalmente crianças, que procurem uma luta que não seja tão real como o Vale Tudo, mas que tenha uma filosofia e disciplina, pois a luta pode interferir muito na educação. “As lutas mais próximas ao real são indicadas a partir dos 10, 11 anos”.
Judô, taekondô e caratê são lutas que ele indicaria para as crianças que buscam começar a praticar. Depois, se ela realmente quiser continuar, ele indica jiu-jítsu e muay thay que são mais agressivas e darão mais apoio para a formação dessa criança, para de repente, se transformar em um lutador no futuro.
Para os adultos, depende muito do objetivo de cada pessoa, se ela busca uma satisfação pessoal qualquer luta vai ser indicada. Mas se o objetivo for chegar mais perto da realidade, ele indica também o jiu-jítsu, muay thay, o boxe, que são lutas que vão gerar um bom conhecimento.

Cães Guia como forma de sobrevivência

Os cães, além de divertir, ajudam pessoas cegas em tempos de dificuldade

Os cães são os bichinhos domésticos mais procurados, pois são alegres, brincalhões e arteiros. A inteligência desses animais possibilita o treinamento, não apenas para diversão, mas sim, como cães de salvamento, mas tudo depende da quantidade de incentivo que recebem.
>Segurança
As raças mais procuradas e conhecidas para esta finalidade são os Labradores e Golden Retrievers, devido a sua obediência. Outras raças também recebem treinamento para esta função, como o poodle, que é um cão que possui pêlos que não afetam de maneira grave quem sofre com alergias.
Os cães guia são fornecidos por criadores especialistas, e são exclusivos para essa finalidade. Desde pequenos, são encaminhados para casas de pessoas que por espontaneidade são voluntários para adoção, e quando atingem a idade de um ano, são encaminhados para as escolas.
>Escola
De acordo com a Federação Internacional de Escolas de Cães Guia, a Helen Keller é a primeira escola de Cães-Guia reconhecida no país. Tudo começou em Florianópolis, quando um grupo fundou a Sociedade de Amigos de Cães-Guia para Cegos, hoje intitulada Escola de Cães-Guia Helen Keller. A escola está localizada em Balneário Camboriú, e recebe ajuda do Lions internacional.
>Treinamento
O treinamento tem duração de vinte meses para o cão e quatro semanas para o cego. Durante o ciclo, o cão aprende obediência básica e principalmente como se comportar dentro de lugares públicos. O cão guia também recebe treinamento para conduzir seu dono em meio a obstáculos e principalmente atravessar a rua com segurança. As principais funções são de proporcionar um nível melhor de independência para os portadores de deficiência e minimizar o isolamento social destas pessoas.
>Início
As primeiras escolas foram criadas no ano de 1926, após o fim da primeira Guerra Mundial. Com o retorno dos soldados para casa, verificou-se que um grande número deles havia perdido a visão. E durante o pós-guerra, quando as tragédias estavam sendo reveladas e visando ajudar os soldados cegos, que começou o treinamento dos primeiros cães-guia de cegos.